Em alta, profissionais de TI têm várias possibilidades de atuação
Veja vagas de emprego na área de Tecnologia abertas na ROIT
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Publicado em:05/08/2020 às 09:30
Atualizado em:05/08/2020 às 09:30
Não dá para negar a presença da tecnologia no cotidiano das pessoas e, claro, no mercado de trabalho. As empresas já investem na área, seja para criação de sites ou até no uso de inteligência artificial para otimização de processos.
Com isso, surge uma alta demanda por profissionais de Tecnologia da Informação e o setor é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. Segundo dados do Banco Mundial, a previsão é de que, até 2024, sejam criadas 420 mil novas vagas na área.
Portanto, para quem busca oportunidades de emprego, essa pode ser uma boa alternativa. Para Guilherme Jaime, gestor acadêmico nacional da área da TI da Estácio, a demanda por mão de obra qualificada será ainda maior e, consequentemente, vai gerar ótimas chances para os estudantes da área.
"No Brasil, atualmente, o déficit é de aproximadamente 200 mil vagas, podendo chegar, em 2024, a até 620 mil. Em qualquer lugar do planeta, os cursos de TI são os mais procurados. O país caminha cada vez mais nesta direção. Já temos, por exemplo, renomadas empresas de desenvolvimento de software em todas as nossas regiões brasileiras. Temos grande potencial na área", explica o especialista.
É importante destacar as diversas possibilidades de atuação no mercado. Um profissional de TI consegue trabalhar em todos os setores da economia - tanto público, quanto privado -, desde comércio até em áreas como Saúde e Entretenimento.
Mercado de TI é um dos que mais cresce
(Foto: Pixabay)
Cases de sucesso
Formado na área, Pablo é pesquisador da Marinha e professor universitário
Há 12 anos, Pablo Rangel, 36 anos, se formou em Sistemas de Informação pela Estácio. Atualmente, ele é pesquisador na Marinha do Brasil e professor na própria universidade. Antes de iniciar o curso, já trabalhava com Informática, mas foi a graduação que o fez crescer na carreira.
"Decidi fazer o curso de Sistemas da Informação porque já trabalhava, mas queria melhorar de vida, aumentar meu salário. Durante minha vida acadêmica tive um professor que trabalhava na Marinha e, ao longo dos períodos, fui convidado para fazer um estágio lá", conta.
"O docente também foi meu orientador na graduação e, logo depois da minha formação, fui aprovado no concurso da Marinha. O tempo foi passando e, em seguida, concluí o mestrado e o doutorado em Engenharia ligada à Computação", completa.
Após formação na área, Juliano teve projeção internacional e hoje é CEO
Assim como Pablo, Juliano Cristian Bonifácio, de 42 anos, também tem uma história de sucesso. Formado no curso de Desenvolvimento de Jogos Digitais da Estácio, ele atualmente é CEO de uma empresa no segmento.
"A Estácio tem uma importância muito grande na minha vida profissional, pois foi graças a ela que pude entrar na indústria de jogos digitais e consegui uma projeção internacional. Hoje em dia, sou CEO da Startup Game Developers SC que desenvolve jogos. Eu e minha equipe estamos no mercado há 4 anos", comenta.
"Além disso, também sou Community Leader da AWS Amazon Game Tech e capacito comunidades de desenvolvedores de games da América do Sul com ferramentas de uma das maiores empresas de tecnologia do planeta", finaliza.
Jorge realizou o sonho de trabalhar com jogos
Outro case é o do Jorge Wendel, de 21 anos. Ele já tinha formação técnica em Informática, mas optou em fazer o curso de Jogos Digitais, pois desde criança sonhava em criar games.
"Sempre tive uma grande vontade de elaborar jogos e a faculdade foi fundamental para realização deste sonho. Dentro da instituição obtive um bom direcionamento na minha carreira e fiquei mais antenado do que era realmente o mercado de jogos", explica.
"Atualmente, estou publicando games por conta própria e estou trabalhando como programador para outras equipes aqui mesmo da Estácio. Aos poucos meu sonho está sendo construído e, no futuro bem próximo, pretendo fazer uma pós-graduação e estudar cada vez mais", conclui.
Qual o tipo de formação necessária?
O gestor acadêmico Guilherme Jaime conta que os cursos da área de TI não são tradição no Brasil, o que faz com que as pessoas não saibam diferenciá-los. De acordo com um catálogo feito pelo Ministério da Educação, ao todo, são 18 cursos superiores em Tecnologia da Informação, sendo quatro bacharelados e 14 tecnólogos.
Segundo ele, a Universidade Estácio de Sá oferece dez deles (3 de bacharelados e 7 cursos superiores de tecnologia), divididos nas modalidades presencial e de ensino à distância (EaD).
Para quem quer saber mais sobre a área, no site da Estácio é possível conhecer sobre cada atividade e cada profissão. Confira as principais diferenças entre os cursos:
Bacharelado
Engenharia da Computação: passa pelo ciclo básico das engenharias, porém é mais voltado para computação e eletrônica. É focado em desenvolvimento de soluções de robótica e automação.
Ciência da Computação: dos cursos de TI é o que se destaca com a maior carga de conhecimento teórico. Nele, o estudante passa a ter uma visão analítica, com mais disciplinas da área de matemática e fundamentos do funcionamento da computação. Ele possui uma forte ênfase ainda no desenvolvimento de sistemas especialistas e programação avançada.
Sistema de Informação: focado no desenvolvimento, documentação, implantação e soluções de TI normalmente voltadas à automação de fluxos de trabalho. Também dá destaque à identificação de modelagem e gestão.
Jogos Digitais: ênfase no desenvolvimento de jogos digitais e de tabuleiros. Entre as áreas de atuação encontram-se a indústria de entretenimento, empresas de comunicação, editoras, instituições de ensino (pedagogia) e RH.
Rede de computadores: voltado ao estudo de redes de computadores e aos detalhes de seu funcionamento. Geralmente, o aluno que procura esse curso tem interesse em trabalhar em alguma companhia de telecomunicações, mas a disponibilidade de vagas é tão ampla quanto à dos demais cursos.
Banco de Dados: a ideia é formar profissionais capazes de desenvolver soluções em sistemas de banco de dados e também àquelas pessoas interessadas em gestão dos sistemas.
Defesa Cibernética: é focado na compreensão e detecção de ataques cibernéticos, bem como contramedidas em caso de ocorrências de ataques. Trabalha com a segurança da informação.
Análise De Desenvolvimento De Sistemas: se concentra na implementação e documentação de soluções de software, normalmente voltados à automação de fluxos de trabalho.
Gestão de Tecnologia da Informação: neste curso, o aluno se concentra mais em gestão da tecnologia por meio de modelagem e implementação de novos processos focados em serviços de tecnologia e sua governança.
Sistema para Internet: focado também no desenvolvimento de software, mas com destaque para soluções para web.
ROIT abre 30 vagas para área de Tecnologia
A ROIT Consultoria e Contabilidade, empresa curitibana criadora do robô contador, está com 30 vagas abertas para a área de Tecnologia. As oportunidades permitem o trabalho em home office, portanto, é elegível para profissionais de todo o país.
A accountech (startup de contabilidade de finanças) está lançando novas tecnologias de automatização de fluxo contábil, fiscal e financeiro das empresas. Os profissionais contratados vão atuar na parte de programação.
De acordo com o CEO da ROIT, Lucas Ribeiro, a empresa oferece benefícios como plano de saúde, odontológico, programas de incentivo à educação e planos de carreiras escalonáveis. Para se candidatar, os interessados devem enviar currículo para recrutamento@roit.com.br.